Manisfesto contra o status moderno

Manifesto que Acho que vivemos na mais perigosa das épocas. Um período onde nada no mundo tem sentido algum E onde o próprio nada pode ter sentido. Um vazio esgota do homem tudo que havia ali de humano, e quando se busca algo dentro, não há nada. Uma arvore é simples “matéria prima” desprovida de qualquer significado Falamos então de “recursos naturais” e de “recursos humanos” Algo que podemos usar a nosso favor, somos donos e não temos dom algum. Busca-se o “ser” e encontra o “não ser” Vende-se então a idéia de “ser” dentro de um vazio tão grande, mas, tão grande que a insatisfação deste leva a comprar mais e mais deste “não ser” disfarçado de “ser” que só nos esvazia mais por dentro. A ignorância se disfarça de arrogância e critica tudo sem nada querer entender. Tudo é relativo e, ou, subjetivo...e nada surge de lugar algum. O relativismo extremo exerce uma impossibilidade de criar relações. Nada, vem do nada, e caminha para nada. Todos os conceitos que transcendem o homem caem um por um, sem valor: Deus, O amor, a beleza, a tristeza, a honestidade, a honra, a alma, ... todos são relativos e subjetivos em um mundo que nega sua existência. Onde o poder de argumentar pode afirmar qualquer relativismo. Pode afirmar que o amor está em uma bala de morango A ilusão do “ser” é idêntica a ilusão do “amor” A beleza enquanto arte é uma ilusão, uma questão de ponto de vista, de explicação Damos valor a coisas importantíssimas então: o progresso, o dinheiro, a evolução, o moderno, o status, a carreira, a novidade. A novidade é uma coisa louca, se prefere algo novo e pior do que algo bom, mas antigo. Se prefere algo pior porque é mais novo ? se prefere algo pior??? Um excesso de técnica em um mundo que progride sem reflexão Uma fé no progresso “temos de continuar progredindo” para onde??? Acho que caminhamos para o mais perigoso dos tempos, onde a humanidade não terá mais nada de humano. Sabemos tudo sobre a matéria do homem, seus genes, seu cérebro, sua carne. Mas sabemos menos sobre a essência do homem do que a dez mil anos atrás Percebi de forma triste que: as cidades em toda a história da humanidade foram feitas para serem bonitas É o único momento da historia que a beleza é o que menos interessa a uma cidade Vender quanto mais apartamentos e mais caros é a única coisa que realmente conta. Um excesso de eficiência de técnica para nenhuma criatividade. Original se torna tudo aquilo que não foi feito antes, qualquer coisa que não foi feita é original, qualquer coisa absurda que for feita é original e se esquece que original é o que volta a origem aquilo que encontra e essência Caminhamos para o absurdo da realidade, chegaremos em breve no absurdo da vida, onde a vida não tem sentido algum é mais racional apostar na falta de sentindo da razão.

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